Hoje é dia de...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Hoje é dia de... dizer não.

Talvez você conheça aquela velha história que conta que John Lennon se apaixonou por Yoko Ono ao visitar uma exposição conceitual dela e, subindo em uma escada para ver uma obra que só era acessível assim, ter descoberto que a obra em questão era composta por uma única palavra escrita no teto: SIM.

Naquela época, virada dos anos 60 para os 70, dizer não era um importante gesto territorial. Talvez pela primeira vez na história do ser humano, questionar se transformava, aos poucos, em um ato de escolha pela liberdade. Mas como toda escolha coletiva, dizer sim individualmente, naquele momento, também podia ser uma atitude libertária. O suficiente para atrair um dos Beatles!

Hoje, vivemos outros tempos. Dizer sim, quase sempre, é desistir de uma visão pessoal. Sim é o que se diz para o que as pessoas esperam da gente. A questão é (ou deveria ser): o que queremos para nós mesmos – ou para nossas vidas?

É vital aprender a dizer não. Sem agressividade. Naturalmente. “Não, eu não quero agir como você espera”. “Não, eu não vou aceitar o que, dentro de mim, eu rejeito”. Não, eu não preciso ser quem eu não sou.

Diga não. Com um sorriso. Que abrirá caminho para muitos sims!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Hoje é dia de... amanhã

Quantas vezes você já ouviu que o amanhã não existe? Sinto muito, mas preciso discordar. O amanhã existe, sim. Ele está aí na sua frente, ao alcance da sua mão. O fato de que ele, como o horizonte, costuma se mover quando estamos quase chegando lá... bom, isso não invalida a existência do próximo momento, do dia seguinte, do “segundo dia do resto das nossas vidas”.

Temos a tendência de fatiar o tempo. Comemoramos o ano novo, estipulamos um horário em que o dia termina e outro começa (você também estranha quando, na programação da TV, tudo o que começa depois da meia-noite já entra na conta do outro dia?), ficamos mais felizes ou mais angustiados no mês de nossos aniversários... Assim somos nós. Transformamos o tempo em uma pizza, para que ele caiba no nosso prato.

Porque o tempo está além da nossa compreensão. É um valor muito grande, como a maior das grandes fortunas. O tempo, basicamente, é um rio. Ele se estende e nos leva com ele, no mais gentil dos movimentos. E também o mais severo, o mais inflexível.

O tempo nos envolve. E não tem atalhos, desvios ou retornos. Temos que trabalhar com sua amplitude sem perder nossas próprias grandezas, que não podem ser medidas ou comparadas com ele. Somos imensos em possibilidades, imensos na capacidade de evoluir, de mudar, de errar, rir de nossos erros e, aí sim, criar retornos e desvios em nossas histórias.

Enquanto criamos nossa vida, com todas as luzes, sombras, cores e sabores que tivermos capacidade de imaginar e alcançar, o tempo passa. Infinito.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Hoje é dia de... mais. Mais?

Mais devia ser sempre positivo, não é? Mas não é bem assim que as coisas acontecem. A gente pode pensar em “mais” como soma, como acréscimo, como união. E trabalhar com as energias positivas.


Mas também podemos trabalhar o “mais” da insatisfação. Do não ser suficiente. Queremos mais atenção, mais tempo, mais dinheiro, mais, mais e mais mais.

Queremos preencher uma lacuna que não paramos para olhar, para medir, para ver o quanto cabe nela e o quanto é necessário preenchê-la. É o vício no mais.

É a insatisfação contemporânea, é a culpa da felicidade. Não querer mais é estagnar, dizem para a gente, o tempo todo. Dizem isso na publicidade, na cobrança dos amigos, família, escola e trabalho. Ao nosso redor, tudo está contaminado com o conceito de que só está certo quem busca mais. Sempre mais.


Quanto mais buscamos, menos temos tempo de usufruir o que já conseguimos. Menos sabemos se precisamos mesmo do que estamos batalhando para obter.


Mais é realmente positivo quando está de acordo com o que realmente nos traz felicidade. Para cada um de nós, sem palpites externos. Viver mais, sorrir mais, amar mais, ter mais tempo para as coisas que nos fazem bem – esta é uma ambição do bem.


O que mais você quer?

domingo, 8 de maio de 2011

Hoje é dia de... tudo de bom


Hoje é dia de começar. De recomeçar. Hoje é dia de se despedir de ontem, de todos os ontens. De inspirar (e se inspirar) profundamente e abraçar cada novo minuto que vivemos.

Hoje é dia de sorrir. Sorrir de verdade, achando graça das cores ou da neblina, dos sons ou dos barulhos, procurando o que é naturamente doce, naturalmente iluminado, naturalmente suave.

Hoje é dia de suavidade! De ignorar toda a ignorância, ignorar a maledicência, ignorar o medo do que ainda não nos pertence. O que não nos pertence? Aquele tempo que chamamos de futuro.

Hoje é dia de acreditar. De verdade. De coração. Com olhos e cabeça de criança, que não duvida que o impossível seja real.

Hoje é dia de retribuir. De imaginar. De incluir. De apaziguar e acarinhar. Hoje é dia de reconectar e de compartilhar um segredo básico: tudo pode ser mais leve, melhor e mais aconchegante. A partir de hoje.