Mas também podemos trabalhar o “mais” da insatisfação. Do não ser suficiente. Queremos mais atenção, mais tempo, mais dinheiro, mais, mais e mais mais.
Queremos preencher uma lacuna que não paramos para olhar, para medir, para ver o quanto cabe nela e o quanto é necessário preenchê-la. É o vício no mais.
É a insatisfação contemporânea, é a culpa da felicidade. Não querer mais é estagnar, dizem para a gente, o tempo todo. Dizem isso na publicidade, na cobrança dos amigos, família, escola e trabalho. Ao nosso redor, tudo está contaminado com o conceito de que só está certo quem busca mais. Sempre mais.
Quanto mais buscamos, menos temos tempo de usufruir o que já conseguimos. Menos sabemos se precisamos mesmo do que estamos batalhando para obter.
Mais é realmente positivo quando está de acordo com o que realmente nos traz felicidade. Para cada um de nós, sem palpites externos. Viver mais, sorrir mais, amar mais, ter mais tempo para as coisas que nos fazem bem – esta é uma ambição do bem.
O que mais você quer?
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