Hoje é dia de...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Emoção, histórias...

Ok, são vinhetas dos canais Telecine, não são obras de arte avulsas. Mas são pequenas homenagens lindas ao cinema, animações lindamente produzidas, que passam a mensagem de amor ao cinema enquanto tocam em nossos medos, nossas perdas... e de como nossas próprias vidas são roteiros. Que sejam bem filmados e bem editados e valham a pena ser vistos, embora não possam ser reprisados...

Use bem 4 minutos do seu dia e veja os dois vídeos!


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Lennon

Certamente, a lembrança da morte de John Lennon não é a mais feliz das memórias trazidas à tona. Mas, se pensarmos que, nesses 31 anos, sua obra continua vivíssima e pertinente - ainda que nem sempre bem utilizada... a antiga indignação triste acaba de misturando com sentimentos melhores.

De tudo, fica a lição do Google, que fez sua homenagem a Lennon ano passado, no dia em que ele teria completado 70 anos.


Que as datas felizes sejam sempre as primeiras que marcamos no calendário. E que em tudo, em tudo mesmo, a gente saiba descobrir algo de bom, ainda que seja só uma pontinha de esperança.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Músicas felizes

Se a ideia é trazer para cá músicas que nos deixem alegres, impossível não repetir a dose dos Muppets - agora com a versão deles, na trilha do filme que está sendo lançado agora. Sendo Muppets, é até natural que o título da música seja o infantilizado Forget You. A "F word" do original de Cee Lo Green ainda é problemática para os padrões norte-americanos! Em todo caso... aqui, nada disso tem importância. Ouça!


Obrigada por ter mostrado o vídeo, Roberta Marques de Barros! 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Música!

A gente tem que aproveitar datas comemorativas simpáticas para dar uma alegrada no dia, não é? Hoje é o Dia do Músico. A data foi escolhida por ser o dia da padroeira dos músicos, Santa Cecília. Músicos fazem música e... a música não pode ser detida.



Para representar este espírito, que tal a contagiosa música final de Haispray?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mahna mahna!

Sabe quando alegria independe de idioma, de idade e quase independe de referências culturais, sendo necessário apenas um espírito infantil? Este é o caso. Um clássico dos Muppets - que, às vésperas do lançamento de seu novo filme, estão começando a aparecer em todos os lugares. Aqui, então... também!


Bom final de semana!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Tempo para relaxar

A "correria moderna" deixou este Mais congelado, esquecido, esperando por dias mais calmos. Enquanto eles, os dias, não chegam... a gente pode preencher a vida com música!


Aproveitando que Ringo Starr está no Brasil, que tal esta música de 1981, em que ele aconselha a gente a parar e arranjar um tempo para prestar atenção às coisas e pessoas ao nosso redor? Um tempo para relaxar, respirar e sorrir. Porque, convenhamos... John era o Beatle mais ácido. Paul, até hoje é o mais doce. George era o mais profundo. E Ringo sempre foi o engraçado, o que nos coloca um sorriso no rosto.


Stop and smell the roses! ☺

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Silêncio, resgate do "mais" da vida

Em 2008, quando aconteceu aquela - agora penúltima - tragédia em Santa Catarina, eu, Claudia Bia, escrevi o texto abaixo para o espaço que assino no jornal Município Dia-a-Dia, em Brusque:





Silêncio
 Hoje, a tela aqui do meu computador parece, mais do que nunca, uma folha de papel em branco. Daquelas impossíveis de preencher, pesadelo de qualquer pessoa que tenha o hábito de escrever. Hoje, as palavras, minhas queridas amigas, ficaram fracas. Insuficientes.

Hoje, não consigo me permitir passeios mentais pelo meu mundo pop, composto de sons, imagens e idéias, tudo sem raízes locais, um mundo dentro do mundo. Meu mundo interessante e confortável, com suas pequenas descobertas e pequenos resmungos. Neste momento, tudo é supérfluo. Não é hora de conversar sobre diversão.

(...)

Hoje, sou a voz do nada.

Hoje, eu não sei. Hoje, quase tudo o que povoa minha vida, está em pausa. Louvando a suprema sorte de não ter ficado incomunicável, virei porta-voz do espanto total, repassando notícias para gente preocupada com a situação, por todo tipo de motivos. Amigos meus, amigos e parentes de pessoas que vivem aqui por perto, gente que só estava tentando entender o que está acontecendo, assim como nós todos. Desnorteados, mas atentos e genuinamente preocupados, procurando uma forma de ajudar.

Hoje, só compartilho o desejo geral pelo sol, pela chance da volta da solidez da normalidade possível. Um sol de desenho de criança, confiante. Em que meu mundo, seu mundo, todos os mundos individuais.... voltem a ter sentido.



Depois dos últimos dias, em que as águas subiram novamente, muito mais avassaladoras, aqui na nossa cidade,  o mesmo silêncio incrédulo, angustiado, tristíssimo, voltou a cobrir a vida normal, com seus pequenos desejos e grandes vontades de usar todas as ferramentas que nos trazem felicidade. 

Mas esse silêncio não pode ser de desânimo. As perdas serão superadas. E serão mais rapidamente superadas com as mistura de solidariedade, esperança e teimosia em saborear todas as pequenas alegrias, carinhos, todos os momentos de respiração calma em meio ao caos do momento. 

A gente sempre quer mais. Hoje, este mais é  a certeza de que temos e teremos muito para agradecer.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

#FF especial


Já é uma longa tradição: há vários anos, a Kohler Joalheria e Ótica lança, por iniciativa da empresa, folhetos com mensagens positivas, que são colocados na loja, à disposição de todos os clientes.




Quando começamos a procurar mensagens para esses folhetos, encontramos o site Planeta +. Simples de navegar, com muitas mensagens boas de ler (democraticamente, você sempre vai achar alguma que faça bem para você!)  e um objetivo digno, como você pode ler aqui, passou a ser nossa fonte e referência – com os devidos créditos. Todo folheto tinha o endereço do site.

Sempre esperei que pelo menos algumas pessoas tivessem a curiosidade de acessar o Planeta +, a partir dessas versões em papel produzidas pela Kohler. Seria ao mesmo tempo uma vitória do compartilhamento e um gesto de homenagem ao site.
Agora que o Planeta Mais está nas redes sociais, este restinho de sexta-feira vai servir de #FF, de indicação, homenagem e um pedido: siga e acompanhe o Planeta +.

Pensando bem, embora não tenha sido algo consciente, este Hoje é Dia De... Mais deve tudo a eles, começando pelo nome! E como gratidão é tudo, a gente agradece!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Amigo das horas fáceis"


Parecia de propósito. Sempre que uma data especial, emocionante, estava chegando, acontecia uma briga horrível, do tipo que deixa o dia cinzento. Ela não conseguia, de jeito nenhum, lembrar qual a causa da discussão. Era uma explosão. Ele era seu namorado há muito tempo e ela sabia que eles se encaixavam lindamente no clichê “feitos um para o outro”. Menos nas datas que eram especiais – para ela. Aniversário? Uns dois dias antes ele começava a ficar estranho e, pelo menos uma vez, ele só tinha voltado a ligar para ela no dia seguinte, depois da festa nada festiva. Cada conquista vinha de mãos dadas com uma discussão aleatória.

Por outro lado, ele era o primeiro a ajudar, nos momentos difíceis. Levava ao médico. Dava conselhos. Era mestre em fornecer apoio nas indignações contra professores, família, amigos. Era o ombro amigo perfeito. O companheiro ideal para os momentos infelizes.

Irmãos, amigos, namorados... se prestarmos atenção, muito provavelmente vamos perceber que conhecemos várias pessoas que são incapazes de conviver com a felicidade alheia. Talvez eles enxerguem a vida como uma escada, em que vence quem chega primeiro ao topo – e o topo é a realização.



Isso explica os lindos gestos de acolhimento quando não estamos bem, que provam que eles estão na nossa frente, nessa escalada pela felicidade. Quando conquistamos algo importante, eles explodem em energia negativa, na tentativa de colocar para baixo, literalmente, a pessoa que eles só conseguem ver como competidor.

E você? É do tipo que aplaude ou do tipo que consola? Você permite a felicidade do outro? E está cercado de pessoas que ficam felizes quando você está feliz?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Hoje é dia de... esquecer...


Hoje é dia de... esquecer tudo o que você deseja. Passar uma borracha naqueles pensamentos que pesam, martelam, ocupam um tempo enorme e consomem uma energia espantosa, a cada dia. Relaxe.

Tudo o que a gente precisa, para “chegar lá”, é se manter no lado iluminado da vida, aquele feito de alegria, elogios, incentivo, gentileza. Aquele que não se importa em dividir o último brigadeiro. O que é solidário e capaz de ficar feliz... com a felicidade alheia. Sem segundas intenções.

O contrário, nós conhecemos bem. A competição, o ciúme, a estranha noção de que a realização alheia nos rouba nacos de felicidade, como se estivéssemos amarrados a uma gangorra. Se o outro sobe, nós descemos. O que logicamente acaba mesmo acontecendo, quando é o que esperamos, concorda?

E você, acredita que a felicidade é limitada? Que o amor não é infinito?  Você acredita que esses “recursos impalpáveis” são escassos? Você acredita que cada movimento que fazemos é para alcançar um pódium que nos coloque acima dos outros?
Que palavras parecem mais desejáveis para você: vitória ou realização? Conquistar ou compartilhar?

Se você escolher dividir a alegria, pode, com alívio, tirar da cabeça tudo o que você quer alcançar. Porque a energia boa que você vai estar usando para preencher sua vida vai acabar atraindo muito mais energia boa, o que torna qualquer sonho... realidade!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Só hoje


Hoje eu trago uma proposta simples. Que você pode aceitar e se divertir. A ideia é usar aquele princípio do AA que todos já ouvimos, nem que seja em um filme ou novela: só por hoje, somente por um dia. Mas vamos aplicar o conceito de viver um dia de cada vez a outro tipo de vício, que tal?

Só por hoje, vamos evitar as palavras ruim, errado, horrível, péssimo e as outras que gostamos de usar quando estamos reclamando da vida, do dia, dos outros, de nós mesmos.

Só por hoje, vamos deixar de lado o pensamento de que as coisas são difíceis, impossíveis, complicadas, que tudo exige muito esforço e que é mais fácil nada funcionar direito.

Só por hoje, vamos focar no que é agradável, na nossa vida e nos outros. Que tal? Em lugar de pensar e falar mal do cabelo de fulana, elogiar sua pele. Em lugar de só reparar nos erros e nas falhas, valorizar, aplaudir e elogiar os acertos.

Especialmente os nossos. Só por hoje, sorrir, cumprimentar, desejar bom dia, boa tarde, boa semana, desejar tudo de bom. Direto do coração. Só por hoje, perceber que a vitória do outro é a nossa vitória, que tudo o que é bom se comunica e se alimenta, tornando a vida mais gostosa.

Só hoje, o que você acha? Um dia passa rápido! Qualquer coisa, amanhã você pode resmungar tudo o que deixou de reclamar hoje. Isso, claro, se você não sentir uma vontade boa de transformar amanhã em um novo... hoje!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A vela


Todo mundo tem uma história assim: na minha família, era motivo de risadas o hábito da minha avó acender uma vela, em qualquer situação que fosse, ainda que só para ela, adversa. Era vela em dia de prova dos netos, vela quando alguém demorava a voltar para casa, vela para quem viajava, vela para quem adoecia... Nós nos divertíamos, dizendo que uma daquelas velas ainda ia incendiar alguma coisa, aí sim, teríamos um motivo real para preocupação.






Mas a gente vive e acaba compreendendo o que existe além do gesto. Acender uma vela era a forma que minha avó encontrava de se sentir no controle das situações incontroláveis. Era uma ação prática e palpável, feita quando não havia nada a fazer. Se a vela ilumina os caminhos, traz comunicação com as energias do universo, ajuda de verdade... bom, isso vai da fé de cada um. E a fé, é claro, muda o mundo. 


Se a luz da vela só serve para acalmar, para dar uma sensação de alento... isso também é fé. E também é capaz de mudar as coisas, ainda que “as coisas” sejam apenas os sentimentos de angústia e impotência que todos sentimos, uma vez ou outra. E que nos trazem mais peso do que solução. Portanto, atenuar ou transformar esses sentimentos em esperança ou tranquilidade já é uma ação poderosa. 


Vamos, então... acender uma vela? Pois é, podemos fazer isso online. Minha avó ficaria espantada.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Hoje é dia de... focar!

No decorrer da nossa vida, nós nos vemos em situações em que, mesmo que tenhamos pensado positivo, não conseguimos vencer. E a culpa disso tudo é nossa. Veja essa história.
Numa cidade de lenhadores, no norte dos EUA, havia um velhinho de quase 90 anos que era considerado o maior lenhador de todos os tempos.Ninguém o vencia.Um lenhador, campeão de outra cidade, resolveu desafiá-lo. O senhor não aceitou o desafio, mas disse, humildemente, que, se no final do dia, o lenhador quisesse contar quantas árvores cada um tinha derrubado, ele poderia.

O dia começou e os dois foram para a floresta cortar árvores. O lenhador batia seu machado sem parar, árvore após árvore. Várias vezes ele olhou o concorrente que, ao invés de estar cortando, estava sentado num toco tomando uma xícara de café. O lenhador, claro, pensou que a competição já estava ganha e continuou a cortar sem parar. No final do dia foram contar quantas árvores cada um havia abatido e, surpreendentemente o velhinho ganhou a competição.

O lenhador ficou indignado com o resultado - como poderia aquele senhor, fraco, que parou várias vezes durante o dia para descansar, ter vencido, enquanto ele havia cortado sem parar? - e questionou como o velhinho fez aquilo. O senhor respondeu que, quando parava para descansar, ele recuperava suas energias e aproveitava ainda para afiar o machado. O velhinho derrubava uma árvore com muito menos esforço e gasto de energia do que seu adversário.


O velhinho estava certo. É preciso focar. É como diz o Princípio de Pareto: 80% dos resultados vem de apenas 20% das causas, em média. Por exemplo, 80% das vendas de uma empresa vêm, em média, de apenas de 20% dos seus funcionários (os melhores!). Quando se tem foco, se tem resultado. Então, que tal começar a fazer as coisas com mais foco e ver grandes resultados? É preciso querer. Mas só isso não basta. Por que você não tenta... hoje? Porque hoje é dia de... focar!

R.B.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Hoje é dia de não tomar veneno


Não, a conversa não é sobre alimentação saudável ou sobre vícios químicos. Poderia ser, mas não é. Hoje é dia de outra coisa, de pensar sobre o quanto a gente envenena a vida quando presta atenção ao que não nos faz bem. 
Ela fuça a vida online do ex, revira fotos e estraga o próprio dia quando descobre que ele tem um novo relacionamento. Uma bela dose de veneno.




Ele investe seu tempo falando mal dos colegas, do chefe, fincando a atenção na “concorrência”. Amaldiçoa o sucesso alheio e se acha injustiçado. Outra dose de veneno. Dupla.
Ela ganha vários elogios e uma crítica reticente – e perde o sono, só dando valor à crítica. Puro veneno.
A maioria dos venenos, a gente toma por iniciativa própria. 
Justificamos o tempo que passamos lidando com o lado negativo da vida de várias formas. Dizemos que é uma defesa. Que temos que tomar cuidado com os outros. Que não queremos ser os últimos a saber. Que os culpados são “eles”.
Que tal assumir uma culpa diferente? Que tal fazer questão de ser ignorante, ou seja, ficar feliz com a falta de informação sobre “o inimigo”? Que tal deixar o passado... passar? 
Que tal centrar forças no que nos alimenta, no que nos faz bem, no que nos reforça e estimula a criar, a agir, a construir a felicidade? 


Que tal recusar o veneno que nossas próprias mãos e olhos nos dão?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Hoje é dia de... tolerância

Palavra é feia, mas menos feia que intolerância, aquela visão “cercada” das coisas que costuma servir de base para a maioria dos momentos mais vergonhosos dos seres humanos. Culminando com a guerra... quando é usada e manipulada pela ganância. Os poucos que lucram usam a intolerância de um povo.

Na nossa vida, a falta de tolerância costuma ser mais sutil. Cada vez menos confessada, mas ainda assim, presente a cada minuto. Em um tempo em que a união civil foi aprovada, em que o racismo é crime, vem o outro lado: não há dia em que a mídia não fale em bullying. Em parte, porque, claro, a mídia se repete e se copia. Mas sobra uma parte maior e pior: bullying é intolerância do dia-a-dia, é horror à diferença. Iguais não sofrem bullying.

Não custa tentar provar que o ser humano pode combater essa tendência a reagir com violência, que nem precisa ser física. Não custa tentar fazer parte da talvez maioria silenciosa que não tem problemas em aceitar as diferenças.

Se somos todos diferentes e únicos, por que não praticar e ensinar a praticar a tolerância real, a tolerância vizinha, aquela tolerância bem pequena e firme, que simplesmente não rejeita o que não é igual?

Hoje é dia de... deixar cada pessoa ser quem é, com seu brilho único.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Hoje é dia de... sorrir!

Dois senhores, amigos desde a infância e que nunca haviam andado de avião, resolveram ir viajar juntos. No meio do caminho, por culpa de fortes turbulências, o avião caiu. Os dois sobreviveram e foram internados num hospital. Um deles só pensava Puxa, mas que azar! Eu nunca andei de avião e, quando fui andar ele cai! enquanto o outro pensava Puxa, mas que sorte!Aviões dificilmente caem e quando caem quase nunca há sobreviventes. Eu nunca andei de avião e, quando fui andar consegui sobreviver! Seis meses se passaram e o primeiro senhor morreu devido a consequências da depressão que teve após o acidente. O outro se dizia renascido.

Existem vários tipos de dias: aqueles em que dá tudo certo e outros que tudo dá errado. É realmente bom quando temos um dia ótimo, mas quando não o temos, colocamos a culpa em qualquer coisa ou ser, menos em nós. Nós determinamos involuntariamente que tipo de dia teremos. O que determina quão bom será nosso dia é a frequência dos nossos pensamentos, em especial os involuntários. Eles funcionam no 'automático' do nosso ser e podem, acreditem vocês, serem manipulados.

Imagine uma situação em que você acorda com o despertador tocando. Você pode simplesmente acordar, como a maioria das pessoas, já reclamando pensando mas já está na hora?!Que droga! Você automaticamente teve um pensamento negativo assim que acordou. O seu cérebro acabou de ligar e você já está negativo! Não seria de se espantar se, no decorrer do dia, você derramasse café na roupa de trabalho ou não achasse a chave do carro. Não estou dizendo que um simples pensamento pode colocar o seu dia todo - e até mesmo sua vida, aumentando as proporções - na pior. Mas se você tem pensamentos ruins com certa frequência desnecessária, eles colocam você num estado negativo que, automaticamente, atrai tudo de ruim para você.

Por que então não tentamos ser positivos para tudo? Comece o dia com um sorriso, porque hoje é dia de... sorrir!

R.B.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Hoje é dia de... querer

Temos um problema sério com os nossos desejos. Nós não acreditamos que eles sejam justos. Deve ser coisa que aprendemos desde criancinhas: sempre duvidamos de nossos méritos. Ou seja, a gente duvida que mereça o que deseja. Mistura possível e impossível, isola rigidamente ficção e realidade.

Além dessa nossa formação, que nos enche de dúvidas, essa atitude não tem vergonha de ser defensiva. Se eu quero, mas sei que não vou conseguir (porque não mereço), eu sofro menos. Isso é resignação, a paciência com as injustiças.

Justiça, injustiça, merecimento... até que ponto a vida tem essa lógica? Até que ponto nós entendemos a lógica das coisas?

Imagine comigo: você tem um cachorro. Em dias de sol, você deixa que ele fique no jardim. Quando chove, você deixa a porta fechada. Será que o cachorro consegue compreender porque um dia ele pode e no outro, não? Será que ele entende que você tem mais tempo para brincar com ele no final de semana e que volta a acordar cedo e sair de casa carregando suas preocupações, na segunda-feira? Tivesse o cão uma maneira de pensar parecida com a nossa, ele acharia isso tudo muito injusto para com os desejos caninos dele.

Nós? Nós somos os cachorros do universo. Talvez seja melhor confiar que nossos desejos serão realizados, em um lindo dia de sol. De preferência, em um sábado.

domingo, 12 de junho de 2011

Hoje é dia de... falar de amor

Pobre amor, tão mal falado, até amaldiçoado por quem não conseguiu ainda capturá-lo.

Pobre amor, mal compreendido em sua grandeza – quem somos nós para compreender algo tão vasto? Nós queremos uni-lo à nossa vontade, ao nosso desejo, à nossa visão de como nossa história deveria ser. Quando percebemos que o amor não se deixa domar, endereçamos a culpa a ele.

Mas é tudo nossa culpa. Nós não sabemos nos deixar levar por ele, perder o controle para ele, não sabemos ser humildes. Não percebemos que o sabor do amor vem justamente dele não ser moldado pelas nossas mãos. O amor não é uma obra humana. Ele apenas vem. Tudo o que temos que fazer é percebê-lo onde ele está e abrirmos nossa vida para seus vários climas, suas várias faces, fases, períodos ensolarados ou chuvosos.

E envolvê-lo. Abraçá-lo. Mimá-lo um pouco. Vivê-lo. Sem a preocupação de marcar os dias felizes no calendário. Porque o tempo do amor não cabe nele. Com sorte, você vai caber na agenda do amor.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Hoje é dia de... escolher

Cena um: ao contar a ideia inicial deste espaço “mais” para um amigo muito afiado, o primeiro comentário dele foi: textos com muitos imperativos, muito “use filtro solar”.

Cena dois: na televisão, Paulo Coelho, comentando sobre campanhas antidrogas, diz que elas deveriam passar a mensagem de que drogas tiram da pessoa o que ela tem de mais importante: o poder da escolha.

Essas duas cenas acabam sendo quase complementares: textos que deveriam nos levar à reflexão caem, com muita frequência, na armadilha da receita pronta. Faça isso, pense aquilo, evite aquela atitude, abrace, perdoe, esqueça, não esqueça. Essas ordens simpáticas são até reconfortantes: é um alívio achar certezas em meio à bagunça que nos cerca, por dentro e por fora, em certas horas! Somos humanos e procuramos quem nos diga o que fazer, desde sempre. Passamos a responsabilidade da escolha adiante com uma alegria desmiolada, sem fazer questão de perceber a fragilidade da coisa.

Porque não vale a pena abrir mão do direito de escolha. Qualquer dependência, ampliando o comentário do Paulo Coelho, acaba com nossa capacidade de optar. Depender do conselho alheio, de uma autoridade moral ou emocional pode parecer cômodo, mas é o desvio de um trabalho que temos que enfrentar, em algum momento.

Temos que ser responsáveis por nossas escolhas, por decidir o que achamos certo ou errado para nossas vidas. Não que seja necessária uma ruptura, uma negação, não que tenhamos que reinventar a roda da análise de tudo. É só usar o filtro – não, não é o solar! – que temos dentro da gente e escolher o que faz parte, ou não, das nossas listas de certos, errados, de aprovações ou rejeições.

Sem imperativos, sempre que possível. É uma promessa!