Hoje é dia de...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A vela


Todo mundo tem uma história assim: na minha família, era motivo de risadas o hábito da minha avó acender uma vela, em qualquer situação que fosse, ainda que só para ela, adversa. Era vela em dia de prova dos netos, vela quando alguém demorava a voltar para casa, vela para quem viajava, vela para quem adoecia... Nós nos divertíamos, dizendo que uma daquelas velas ainda ia incendiar alguma coisa, aí sim, teríamos um motivo real para preocupação.






Mas a gente vive e acaba compreendendo o que existe além do gesto. Acender uma vela era a forma que minha avó encontrava de se sentir no controle das situações incontroláveis. Era uma ação prática e palpável, feita quando não havia nada a fazer. Se a vela ilumina os caminhos, traz comunicação com as energias do universo, ajuda de verdade... bom, isso vai da fé de cada um. E a fé, é claro, muda o mundo. 


Se a luz da vela só serve para acalmar, para dar uma sensação de alento... isso também é fé. E também é capaz de mudar as coisas, ainda que “as coisas” sejam apenas os sentimentos de angústia e impotência que todos sentimos, uma vez ou outra. E que nos trazem mais peso do que solução. Portanto, atenuar ou transformar esses sentimentos em esperança ou tranquilidade já é uma ação poderosa. 


Vamos, então... acender uma vela? Pois é, podemos fazer isso online. Minha avó ficaria espantada.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Hoje é dia de... focar!

No decorrer da nossa vida, nós nos vemos em situações em que, mesmo que tenhamos pensado positivo, não conseguimos vencer. E a culpa disso tudo é nossa. Veja essa história.
Numa cidade de lenhadores, no norte dos EUA, havia um velhinho de quase 90 anos que era considerado o maior lenhador de todos os tempos.Ninguém o vencia.Um lenhador, campeão de outra cidade, resolveu desafiá-lo. O senhor não aceitou o desafio, mas disse, humildemente, que, se no final do dia, o lenhador quisesse contar quantas árvores cada um tinha derrubado, ele poderia.

O dia começou e os dois foram para a floresta cortar árvores. O lenhador batia seu machado sem parar, árvore após árvore. Várias vezes ele olhou o concorrente que, ao invés de estar cortando, estava sentado num toco tomando uma xícara de café. O lenhador, claro, pensou que a competição já estava ganha e continuou a cortar sem parar. No final do dia foram contar quantas árvores cada um havia abatido e, surpreendentemente o velhinho ganhou a competição.

O lenhador ficou indignado com o resultado - como poderia aquele senhor, fraco, que parou várias vezes durante o dia para descansar, ter vencido, enquanto ele havia cortado sem parar? - e questionou como o velhinho fez aquilo. O senhor respondeu que, quando parava para descansar, ele recuperava suas energias e aproveitava ainda para afiar o machado. O velhinho derrubava uma árvore com muito menos esforço e gasto de energia do que seu adversário.


O velhinho estava certo. É preciso focar. É como diz o Princípio de Pareto: 80% dos resultados vem de apenas 20% das causas, em média. Por exemplo, 80% das vendas de uma empresa vêm, em média, de apenas de 20% dos seus funcionários (os melhores!). Quando se tem foco, se tem resultado. Então, que tal começar a fazer as coisas com mais foco e ver grandes resultados? É preciso querer. Mas só isso não basta. Por que você não tenta... hoje? Porque hoje é dia de... focar!

R.B.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Hoje é dia de não tomar veneno


Não, a conversa não é sobre alimentação saudável ou sobre vícios químicos. Poderia ser, mas não é. Hoje é dia de outra coisa, de pensar sobre o quanto a gente envenena a vida quando presta atenção ao que não nos faz bem. 
Ela fuça a vida online do ex, revira fotos e estraga o próprio dia quando descobre que ele tem um novo relacionamento. Uma bela dose de veneno.




Ele investe seu tempo falando mal dos colegas, do chefe, fincando a atenção na “concorrência”. Amaldiçoa o sucesso alheio e se acha injustiçado. Outra dose de veneno. Dupla.
Ela ganha vários elogios e uma crítica reticente – e perde o sono, só dando valor à crítica. Puro veneno.
A maioria dos venenos, a gente toma por iniciativa própria. 
Justificamos o tempo que passamos lidando com o lado negativo da vida de várias formas. Dizemos que é uma defesa. Que temos que tomar cuidado com os outros. Que não queremos ser os últimos a saber. Que os culpados são “eles”.
Que tal assumir uma culpa diferente? Que tal fazer questão de ser ignorante, ou seja, ficar feliz com a falta de informação sobre “o inimigo”? Que tal deixar o passado... passar? 
Que tal centrar forças no que nos alimenta, no que nos faz bem, no que nos reforça e estimula a criar, a agir, a construir a felicidade? 


Que tal recusar o veneno que nossas próprias mãos e olhos nos dão?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Hoje é dia de... tolerância

Palavra é feia, mas menos feia que intolerância, aquela visão “cercada” das coisas que costuma servir de base para a maioria dos momentos mais vergonhosos dos seres humanos. Culminando com a guerra... quando é usada e manipulada pela ganância. Os poucos que lucram usam a intolerância de um povo.

Na nossa vida, a falta de tolerância costuma ser mais sutil. Cada vez menos confessada, mas ainda assim, presente a cada minuto. Em um tempo em que a união civil foi aprovada, em que o racismo é crime, vem o outro lado: não há dia em que a mídia não fale em bullying. Em parte, porque, claro, a mídia se repete e se copia. Mas sobra uma parte maior e pior: bullying é intolerância do dia-a-dia, é horror à diferença. Iguais não sofrem bullying.

Não custa tentar provar que o ser humano pode combater essa tendência a reagir com violência, que nem precisa ser física. Não custa tentar fazer parte da talvez maioria silenciosa que não tem problemas em aceitar as diferenças.

Se somos todos diferentes e únicos, por que não praticar e ensinar a praticar a tolerância real, a tolerância vizinha, aquela tolerância bem pequena e firme, que simplesmente não rejeita o que não é igual?

Hoje é dia de... deixar cada pessoa ser quem é, com seu brilho único.